quarta-feira, 30 de junho de 2010

O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA



Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e sair
correndo com ele para mostrar aos irmãos.


A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água.
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.

A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que vazios são maiores
e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira.

Com o tempo descobriu que escrever seria
o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

o menino fazia prodígos.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos.


Manoel de Barros


Não preciso dizer mais nd!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Se a carapuça servir!






"Algumas pessoas fazem te rir verdadeiramente....outras querem ficar perto de vc sem pedir...e outras são decepcionam!"

Essa semana eu coloquei essa frase...engraçado como afeta certas pessoas rapidamente!rsrsrs
E nem era para a pessoa!!
Será que é culpa?
Só sei que a minha frase final do depoimento em resposta a um grosseria afeta...."Se a carapuça servir,ok.Mas não era pra vc!"
As pessoas ficam afetadas, pq sabem que estão fazendo errado!!!!Pq se não seria mera frase!!!
Mas, graças a deus....que meu mundo já não gira em volta dessa pessoa e outras!!!
Liberdade não  tem preço!!!E o melhor, é a liberdade mental....a valorização de si!
Por isso,tô indo assistir o jogo do Brasil...com pessoas que já me chamaram...já furei por razões pessoais e hj eu vou lá prestigiar...ficar perto!!!

Au Revoir!


#CristianoRonaldo....gato!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ventinho de verão....estrelas e sua grande lua !!!




Eu estava vendo o filme "Cartas para Julieta"....e uma parte do filme...o casal deita no gramado e fica vendo as estrelas....que saudade de ficar deitada sobre um lençol na grama enorme úmida da minha antiga casa...com ventinho morno de verão...aquela lua enorme como atriz principal e milhares de estrelas de coadjuvante!!!
Eram tantos sonhos....eu imagina tanta coisa....Mas ao longo dos anos...perdi a fé...perdi as esperanças...perdi parte da inocência dos meus sonhos.

Mas quando eu olho para o céu de verão ou somente um céu estrelado de outono ou inverno e aquele ventinho...não importa se é frio ou não..me remete aquela parte infantil e inocente guardada dentro de mim....me sinto completa...por alguns segundos!!!
Nenhum medo....problemas.....inconveniências....obstáculos....pessoas....amor não correspondido...amizade não correspondida...brigas...rotina...obrigações...existem....somente o mais essencial no momento....Eu e o que a natureza me dá tanto e  eu usufruo,mas me esqueço dela quando estou dentro do cotidiano!!!

Quando eu era criança...imaginava tá andando na lua...ou está num reino perdido....depois achar um cara - "sapo" legal....hj....só procuro uma paz que tá dentro do meu espírito que se perde muitas vezes em caminhos complicados e turbulentos do dia-a-dia!!!

Acho que é isso!!Não tenho muito que dizer!!!

domingo, 13 de junho de 2010

Por que as pessoas acima do peso nos incomodam tanto? ELIANE BRUM

Assisti à “Gorda”, peça teatral em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Ri muito. Em certo momento, meu riso ficou triste. Eu estava triste. Não pela gorda da peça, mas por me reconhecer no preconceito contra ela. No final, chorei.

Este é o enredo. Helena e Tony se conhecem num restaurante. Ela é gorda. Não gordinha. Gorda mesmo. Helena é vivida com muita competência pela atriz Fabiana Karla, de Zorra Total (TV Globo). Segundo a sinopse oficial, a personagem está 30 quilos acima do peso. Se compararmos com uma das modelos da moda, deve estar uns 50. Tony (o ótimo Michel Bercovitch) gosta dela. Ela é inteligente, divertida, sensual. Bonita. Helena gosta dele. Os dois se apaixonam. Mas, como um cara jovem, bem sucedido, MAGRO e disputado pelas mulheres MAGRAS pode escolher uma gorda, amar uma gorda, ser feliz com uma gorda?

A reação social diante da versão de amor impossível da nossa época é protagonizada por Caco (Mouhamed Harfouch), amigo e colega de trabalho de Tony, e por Joana (Flávia Rubim), sua ex gostosa, cujo maior temor da vida é engordar. São eles que representam, no enredo e no palco, pessoas como nós – sempre menos magras do que gostariam, magras o suficiente para não serem chamadas de gordas na rua.

O texto do americano Neil Labute é inteligente, rápido, fatal. Rimos muito. Primeiro, com ela. Helena é uma mulher bem-humorada. Como muitos gordos, defende-se fazendo piadas sobre seu tamanho. A velha regra: adiante-se, ria de si mesmo, antes que os outros o façam com a crueldade habitual. Se perder o timing, não acuse o golpe – ou nunca mais o deixarão em paz.

Aos poucos, começamos a rir muito dela (e não mais “com” ela), pelas piadas de Caco, ao descobrir que o amigo está namorando uma “porca gorda”. Fat Pig é o nome original da peça. Mas gostamos de Helena, testemunhamos o apaixonamento dos dois, sabemos que eles são felizes juntos. E passamos a nos sentir mal de rir, ainda que continuemos rindo. Não queremos ser como Caco – muito menos como Joana. Mas somos tão parecidos!

Nós – o senso-comum sentado na plateia – somos o mais próximo de um vilão que esta peça produz. O texto e os atores são competentes o suficiente para fazer com que a gente prefira não vencer. Torcemos para que Helena e Tony consigam ficar juntos, apesar de nós. Torcemos para que eles consigam vencer nosso preconceito e nos tornar melhores do que somos. Não sei se torceríamos assim num episódio da vida real. E esta é a questão que a peça também nos deixa.

O final é brilhante.

Acho que vale a pena pensar sobre as questões que esta peça provoca. Começando por: qual é o nosso problema com os gordos?

Sobre a transformação do padrão de beleza, das rechonchudas musas da Renascença às modelos esquálidas e/ou musculosas de hoje, já se escreveu bastante. A pergunta que me desperta maior interesse não se refere – apenas – ao fato de acharmos as gordas feias, de relacionarmos gordura com feiúra. A questão que mais me intriga é: por que muitos acham as gordas (e os gordos) repugnantes? Se você não disse ou pensou, já ouviu alguém dizer: “olha que gorda nojenta!”.

Horrível. Mas tão comum que nos obriga a ir em frente.

Com todas as diferenças que, para nossa sorte, garantem a diversidade do mundo, somos impelidos a ser politicamente corretos. Fazer piadas com aquelas que foram as vítimas de sempre até não muito tempo atrás, como negros, gays, deficientes etc, pega mal hoje em dia. Temos de ser politicamente corretos ou corremos o risco de ser processados – ou mesmo de acabar na cadeia. Por que o privilégio de não ser ridicularizado não foi estendido aos gordos? Sobre os gordos podem ser ditas as coisas mais cruéis. E ainda se manter do lado certo da força.

O que diz o senso comum sobre os gordos? Primeiro, que são feios. Em geral, o máximo de elogio que um gordo consegue arrancar é: “Que pena, tem um rosto tão bonito...”. Dizem que são preguiçosos. Se fizessem exercícios – e como ousar não se exercitar neste mundo? – perderiam aquela pança. Afirma-se também que são sem-vergonhas. Se tivessem vergonha na cara, respeito próprio, fechariam a boca e seriam magros. E, então, poderiam pertencer ao clube dos magros felizes (????!!!!).

Portanto, segundo o senso comum, além de feios e preguiçosos, gordos também teriam falhas de caráter. E, como tudo, para as mulheres acima do peso é ainda pior. Neste mundo em que se compram peitos, bocas e bundas no crediário, soa imperdoável não arrancar a gordura à faca. Já ouvi muitas vezes frases como estas, referindo-se a alguém com mais quilos do que o “permitido”: por que não faz logo uma cirurgia de redução de estômago? Seguida por uma cirurgia reparadora e uma lipoescultura? Simples assim.

Sobre o estado psíquico dos gordos, a percepção é confusa. Por um lado, persiste a ideia de que todo gordo é engraçado. É um pândego. Como bobo da corte ou comediante, ele pode ser aceito. Nós mesmos, só conhecíamos Fabiana Karla como atriz do Zorra Total. Ninguém imaginou que, ainda que fazendo o papel de “gorda”, ela pudesse ter outros recursos que não a graça. Que os gordos mostrem nuances que não virem piada nos surpreende. Que eles possam nos fazer pensar sobre outras dimensões da vida é inesperado. Que tenham questões existenciais que não girem em torno de uma balança é estarrecedor.

Por outro lado, o senso comum também diz que, se é gordo, só pode ser infeliz. A maioria de nós acredita e repete isso. Fulano come demais, é infeliz. Fulano não consegue fechar a boca, é infeliz. Fulano compensa a infelicidade comendo. Ora, desde quando magreza se tornou sinônimo de felicidade? Você, magro ou magra, é loucamente feliz? Está rolando de rir vida afora? Ops, magros não rolam.

O mais disfarçado dos preconceitos vem embalado pelo discurso da saúde. É verdade que a obesidade está crescendo no Brasil. E é verdade que isso é sério. E é legítimo e relevante pensar e discutir o fenômeno com responsabilidade.

Mas será que não há um exagero nisso? Ou pelo menos do uso preconceituoso que se faz de uma questão tão séria? Hoje, quando olham para um gordo, além de feio, preguiçoso e sem-vergonha, muitos enxergam também um doente. Gordura virou sinônimo de doença. E nossa sociedade, que morre de medo de morrer, foge da doença. E das pessoas doentes. Os gordos parecem ser os leprosos de nosso tempo. E esta seria minha primeira hipótese para a repugnância que as pessoas gordas parecem evocar.

Não se trata de afirmar que a gordura não está relacionada a doenças – ou que a obesidade não seja uma doença. A Organização Mundial da Saúde afirma que é, quem sou eu para discordar. Só tento mostrar que é preciso tomar cuidado para não cometermos as mesmas crueldades que nossos antepassados consumaram ao exorcizar epiléticos, isolar leprosos. Todas essas práticas sempre foram realizadas em nome do “bem”. Guardadas as proporções e o momento histórico, nossa sociedade pode estar transformando os gordos, com os instrumentos desta época, nos culpados pela nossa impotência diante da doença e da morte.

Hoje a vida tornou-se uma patologia. Difunde-se que muito do que sentimos não deveríamos sentir. O ideal seria só sentir alegria num corpo magro, musculoso e eterno. Para cada sentimento e estado que extrapole estes limites impossíveis há uma patologia e uma penca de remédios e procedimentos cirúrgicos para “curá-la”. Acredito que vale a pena ter um pouco de cautela, enfiar alguns pontos de interrogação na cabeça, antes de sairmos rotulando todos os gordos como doentes. E, pior, com uma doença que dependeria só de boa vontade individual para ser curada.

Eu sou mais ou menos magra. Longe, bem longe do peso de uma modelo, mas ninguém me chamaria de gorda na rua. A maior parte da minha família é magra. E todos nós temos doenças. Eu tenho quatro hérnias de disco. Meu pai, mesmo com um metabolismo fenomenal e índices de colesterol e triglicérides perfeitos, tem problemas cardíacos desde jovem. Meu irmão do meio não tem um grama de gordura a mais no corpo, come alimentos saudáveis e se exercita com método: a cada semana corre quatro dias, faz musculação e natação em outros dois. Ainda assim, é um pré-diabético.

Parece-me lógico que o envelhecimento traga doenças. A vida nos gasta. Nosso corpo também tem prazo de validade. Pela biologia, estamos prontos para morrer assim que alcançamos a idade reprodutiva, transmitimos nossos genes e criamos nossa prole. Conseguimos, à custa da Ciência (e ainda bem que conseguimos!) espichar nosso tempo de vida e até com qualidade crescente. Mas, infelizmente, não vamos nos livrar das doenças. Nem de morrer. É duro olhar para os limites. Mas não fazê-lo pode ser pior.

Os gordos podem ser vítimas de nosso medo de morrer. Pagam um preço alto pela nossa dificuldade de lidar com a desordem inerente à existência humana. Tornamos suas vidas insuportáveis – inclusive as lojas bacanas, que se recusam a oferecer números maiores que 42 – porque eles apontam em seus excessos aquilo que nos falta a todos: controle sobre a vida. Esta é uma hipótese, apenas. Acredito que existam muitas outras.

Acho importante tentar compreender porque insistimos em jogar os gordos na fogueira contemporânea. Por todas as razões que dizem respeito à vida de todos – e principalmente para não infligirmos sofrimento ao outro que nos ameaça com sua diferença. Só sei o óbvio: tanto medo, capaz de causar repugnância, revela mais sobre os magros do que sobre os gordos.

Talvez, num dia próximo, não seja preciso escrever em termos de “nós” – e “eles”. A vida é diversa. Sempre houve os magros, os gordos, os altos, os baixos, os de olhos azuis, os de pele escura. Esta riqueza é um patrimônio humano que fez muito bem à espécie. Ser capaz de reter gordura, aliás, garantiu nossa sobrevivência por milênios. Quando os gordos lutam para ser magros, estão brigando contra a biologia. Algo nada fácil de fazer. Muito menos de vencer.

Se engordamos – por herança genética ou outras razões –, não há um só caminho a seguir, uma única estrada para a luz. Pelo menos acredito que não. Emagrecer não é a única alternativa – seja para atender ao padrão de beleza vigente ou para responder ao modelo de saúde atual. A vida é um pouco mais complexa que isso. E há muitas maneiras de medir sua qualidade – assim como o significado de uma existência plena varia de uma pessoa para outra tanto quanto sua disposição genética para esta ou aquela doença.

Se um dia eu engordar muito e tiver problemas de saúde por causa do peso, possivelmente vou optar por continuar comendo minha feijoada semanal. Porque comer o que gosto é uma dimensão essencial da vida para mim – importante o suficiente para não abrir mão dela. Para outra pessoa, privar-se de seus pratos preferidos pode valer a pena em nome de uma vida mais longa ou de vestir um tamanho 38. Cada um tem suas prioridades. É bom lembrarmos que o pensamento dominante atual sobre a saúde não é apenas um produto do avanço da medicina, mas um produto da cultura. E do mercado.

A “gorda” da peça teatral não quer ser magra. Depois de um percurso sofrido na adolescência, ela gosta do que é. E nós, na plateia, também gostamos. Em determinado momento, percebemos que, se ela reduzir o estômago e fizer uma super dieta, algo essencial dela se perderá. Não é apenas uma questão de arrancar gordura do corpo. O que está em jogo é bem mais do que isso.

“Gorda” nos dá a oportunidade de enxergar mais que um acúmulo de células adiposas em outro ser humano. Ao olhar para Helena, a personagem da Fabiana Karla, nos deparamos também com o tamanho extra-large de nosso preconceito. Mesmo quando embalado em nossas melhores intenções.


ELIANE BRUM
ebrum@edglobo.com.br
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).


Retirado daqui:  http://gmaravilhosas.blogspot.com/2010/03/porca-gorda.html#


Minha opinião - Muitos preconceitos começam em casa....depois na rua!!
E depois milhares pessoas hipocritas levantam a bandeira para gays e outros,negros...e por ai vai!!!E são essas que, também, são discriminados...tb tem preconceito com gordo!
Imagina ser negro...gay....gordo....  - Um preconceituoso ia preferir a morte!!!
Existe todo tipo de preconceito!!!
E o mais engraçado até aquele que é gordinho, ou magrelinho, ou branquinho...nem tá dentro dos padrões...ainda sim...tem o preconceito....mas utilizam da frase...."eu tenho preferência por...." - AFF
E se falar que pegou uma pessoa....vai dizer que foi conteudo ou num como ...."Já fiquei com uma!"...parecendo que,tipo,já fiz uma coisa boa a deus e a sociedade...ng mais pode me culpar!!!
Imagina vc lutar a vida toda contra a balança e ainda ter que ouvir os outros falando no seu ouvido?
Pq na hora de ajudar...de te apoiar...não tem ng!Mas, para critica's time.....putz...milhares de pessoas aparecem!!!In-crí-vel !

*.*

sábado, 12 de junho de 2010

FUCK YOU VERY VERY MUCH



Hummmm tava vendo o filme....pelo menos,mais do meio pro final do filme "Ele não está tão afim de vc"!!!


Tem um cena que o Ben Afleck tá lavando louça...fez compras.....tava lavando roupa...ajudando a Jen Aniston!!Não pq ela pediu...pq eles tinham até se separado!!!Mas sim, pq o pai dela tinha sofrido um infarto e ela tava cuidado dele....e as irmãs sofrendo e não fazendo nd e os maridos das irmãs...parecendo que estavam de férias...resumindo....ng a ajudava!!!

Eu achei a cena mais fofa....às vezes, a gente só quer que alguém chegue e fale que tudo vai ficar bem...não precisa dizer....pessoas dizem demais...mas tudo boca a fora....mas não mostra em atitude!!!

No filme "Sinédoque NY"....o personagem do Phillip Seymour...diz...."as pessoas não ligam para os seus problemas....pq elas estão ocupadas com as suas vidas".....verdade.....mas ele ainda diz - "FUCK YOU!" ....perfeito!!!

Não vou dizer que alguns problemas são maiores do que dos outros....mas alguns...só precisam de atenção a parte...sair do mundinho....do mundinho autista egoista que nós criamos!!!

E pra falar a verdade....as pessoas que eu mais achei que ia sei lá,dá sinal de vida ou uma palavrinha ou gesto amigo...foram as que desapareceram!!!Não importa se trabalha igual um louco...se não tem horário....se estuda longe...se não tem notebook....se não tem a porra toda!!!Eu sei que se fosse eu na posição delas....como muitas vezes....eu ia lá apoiar!!Já fui apoiar até gente que ao meu ponto de vista não merecia!!!Mas é isso ai....é vida....mas fuck YOU....!: D


"Na vida...tudo é pequenas coisas....depois as pessoas dizem que são infelizes...ng gostam delas....acha que dá atenção, é se enfurnar na casa de alguém, e por ai vai! Ia ser tão bom se todo mundo parasse e analizasse suas vidas...de verdade....não só as coisas boas, mas as ruins e principalmente, as ruins e as que deixamos de fazer pelos outros!!! E ainda quando queremos fazer...essas pessoas criam desculpas esfarrapadas ou elas se abrem um pouco,mas logo se fecham....ou são aparentemente abertas,mas são completamente fechadas!"


A verdade é que eu queria gritar na cara dessas pessoas...quebrar tudo...dizer o quanto foi bom ouvir as palavras delas que não significam nd...pq elas não sentem nd de verdade....pq tudo tá acima da amizade!!Se essa amizade realmente aconteceu,né,na mente delas...pq na minha aconteceu!!!

E assim,continuo vivendo minha vida...mais uma vez....eu acredito nas pessoas e elas me decepcionam!!
Pois é...no filme "Sinédoque NY"....falou uma coisa...quanto mais conhecemos uma pessoa....mais nos decepcionamos!!!Pois é....em parte....na grande maioria...isso é verdade!!!

Eu agora fico com raiva de mim....pq ainda por acreditar...acabo ligando para essas pessoas ou mandando sms....pois é....nenhum retorno...depois eu sou a sumida!!!
Sou sumida ou só não aguento mais babaquice????!!!Acho que a segunda opção!!!

Vou me indo!!!O banho me chama...tá frio e minha cama tá cantando uma canção pra eu deitar lá!

*.*

Crédito pela foto: http://jean1012.blogspot.com/2009/11/estou-preso-em-tua-corda-que-me-poe-10.html

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Feliz dia dos namorados...




Amor dos Dia dos Namorados...Amores Realizados....ou no começo para se consolidarem!!!

"Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre." Anton Tchekhov

"Ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa." - Willian Shakespeare


Bom....não tenho muito a dizer....só felicidades aos casais...até que dure!!!

Só digo que quando acabar...tente o máximo possível lembrar das coisas boas...as pessoas tendem a lembrar só de momentos finais ruins!!!


Momentos ruins ou situações ruins fazem a gente esquecer automaticamente a pessoa a ponte de ficar chateada ou com ódio...até que um dia ela se torne um completo - Hello,Stranger! 


Se vc estiver amando ainda...é mais dificil esquecer...ainda mais se um não quiser ou não tiver mais afim!!!


Mas não saberia qual é o pior...deixar de ser amada ou nunca ser amada (amor não correspondido!)!!!
Talvez,os dois sejam ruins....mas cada um dentro do seu contexto e do seu tempo!!!


Então...aproveite....jantares...friozinho...pôr-do-sol...chocolate quente....presentinhos....Motel...domingo...amor  continua...familiares....almoço....risadas....final de tarde maravilhosa.... pizza à noite....dormir.....aproveitem....PQ VEM A SEGUNDA FEIRA DOS SOLTEIROS!!!ahahhahahha


"Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo..." Caio Fernando Abreu

Fecho com essa frase esse post!!!!

sábado, 5 de junho de 2010

Vicky Cristina Barcelona


No primeiro momento que eu vi esse filme....logo que acabei...pensei,só isso?Pow...já vi filmes com temáticas muito melhores!!! - "Tô vendo os fãs do Woody Allen me espancarem!rsrs - Mas espera...não me batam ainda!"
Passado uns dias...eu fiquei pensando no filme...vinha do nada certos diálogos...certas cenas...certas atitudes e que me fez pensar que esse filme não foi tão ruim assim!Aliás,não foi...foi simples...mas com boas "pegadas"!!! - Não estou falando da Johansson se pegando com a Cruz!!!Duas beldades,mas quem tem mais sex appeal...com certeza a Cruz!!!Mulherão!!!Sem jeito de menina!!!

Vicky (Rebecca Hall) é aquela menina toda certinha,com emprego,noiva...tudo muito esquematizado na vida!Fazendo o mestrado em cultura Catalão na Espanha...Barcelona!

Cristina (Scarlet Johansson) não sabe o que quer...vive do momento...mas depois que vive tudo ao máximo...tem uma insatisfação...quase,se não crônica!

Juan Antonio (Javier Bardem) é aquele pintor...não bonito...mas sexy....que adora coisas novas...tudo é do momento!!!Fazer aqui e agora!!!

Maria Elena (Penélope Cruz)...uma pintora...muito intensa...muito louca...ex-mulher entre aspas do Juan!!!

Não vou contar o filme todo...é só pra não se perderem nos personagens quem não assistiu!!!

Eu acho que eu sou uma pouco da Vicky...medo de me arriscar...mas quando eu me arrisco...ficou igual Maria Elena,a Louca!!!Só que eu tenho meio que uma insatisfação quase crônica igual da Cristina!!!Sempre quero mais!!!

É dificil vc escolher qual personagem se parece contigo...pq é questão de certas atitudes!!!

No filme, mostra como, as pessoas vivem das experiência dos outros e se vê insatisfeitas...ainda mais aquelas que são todas programadinhas!!!
Mostra como as pessoas ficam felizes com tão pouco...mas um pouco que no final da noite,quando elas encostarem suas cabeças no travesseiro vão sentir que tá faltando algo na vida delas!!!
E como as pessoas vivem bem se tiver outra pessoa...o equilíbrio,não está em si...e sim,a sua volta!!!
Eu acho que para haver um equilíbrio seu...perante a vida...primeiro,vc precisa estar bem e feliz ou pelo menos se conhecer um pouco...para que todos a sua volta não te parasitem ou aprendam ou sigam um modelo de tentar mudar as suas vidas e si mesmo!!!

Resumindo!!!Acho que é um bom filme!!!Com certeza,verei mais vezes!!Isso aconteceu com Match Point...de primeira...odiei...de segunda...mais ou menos...terceira...Máximo de bom!!!

É isso...bjcas!

*.*

Um conto de uma ex-viciada!


Sabe um dia que vc tá vendo televisão e tenta descobrir um certo sentimento por alguém?Aquele sentimento...que te deixava angustiado...feliz...decepcionado....alegre....triste!!!
Pois é,eu falei de condicionamento...vc se condicionar a esquecer algo ou alguém...deixar de está dentro de um ciclo de vício no meu post antigo!!!
Na quinta ou na quarta temporada...de Grey's Anatomy...um episódio foi chamado alguma coisa addicted..algo assim,não lembro o título. Mas, a hist era, se eu me lembro, a Meredith dizendo que era viciada no McDream e no modo como ele tratava...ele a tratava bem quando ele queria elevantar o ego...e não sabia o que queria e dava um sumiço ou tratava mal ou escolhia sempre outra pessoa. Quando a queria de novo, ele aparecia e fazia cara de cachorrinho perdido numa noite chuvosa e pronto,tava ela lá!!Prontidão na certa!!!
Quando ela seguiu em frente...ele que lutou por ela!!!

Pq eu tô contando isso...pq eu acho que eu, não posso falar pelos outros,(apesar de ver diversas pessoas com diversos problemas diferentes ou iguais aos meus...mas sempre preso em alguém ou algumas pessoas!) que eu fiquei viciada em uma pessoa...depois de alguns anos...eu decidi que era hora de Move on...pronto...vendo tv...lembrei que não sentia nd por ela!!!E pior, eu notei que rolava uma certa amizade por mim...pq eu ficava babando pela pessoa...e se agora,não tem isso e não babo mais,o que fazer?
Sumi!!!
Primeiro sumi,pra esquecer!
Depois sumi, pq eu acho que nunca teve uma base sólida de amizade!!!

Mas isso não aconteceu com outras pessoas...eu não fiquei viciada nelas...eu me entreguei...e no final, sobrou uma coleguice mal construida e que até pouco tempo...fiquei decepcionada...agora?Vou começar a dar unfollow...rsrsrs....
A pessoa fala que vc é sumida, e eu continuo no mesmo lugar!!
A pessoa quer que vc corra atrás...já passei dessa época...continuo no mesmo lugar!!!
A pessoa promete as coisas...não cumpri...novidade no mundo de hj!#ironiamodeon....continuo no mesmo lugar!!!

Pois é, mas eu tenho certeza, que são as mesmas pessoas que vão ter a cara de pau de me dizer que eu sumo...que eu não apareço...que eu blá blá blá...Aff pra elas!!!

Mas eu pensei....tenho que admitir que sumi....pq eu me decepcionei com elas....agora já respondo pouco...mas depois não responderei mais!!!
Não dá pra ficar num passado mal feito...preso em histórias que nem foi tão legal assim pra vc mesmo e foi um máximo pra essas pessoas!!!Mas respeito o sentimento do momento!
Só me pergunto se foi verdade!!!???!!!
Só posso falar de mim....pra mim foi....mas minha decepção foi maior!!!


Logo,aprendendo a não ser mais viciada!ahhaahhahha

Um conto de uma ex-viciada!hahahahha

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Tudo se desmancha, quando se é frágil demais!


Como é estranho essas coisas de amizades…laços….fitas…que prendem a gente uma nas outras??!!!
Vc entra num lugar novo….tímido ou extrovertido…fica perdido….não sabe o que fazer…não sabe se vai conseguir se relacionar com alguém, de verdade!!!
Faz “amizade” com alguns….começa a procurar com quem se identifica!!!
Pronto…vc acha pessoas nas quais vc se identifica e começa a criar laços!!!
O tempo passa…o tempo voa…e tudo vai correndo bem!!!
Quando vc decide mudar e seguir outra direção….pronto….vem a bomba…alguns laços se desfazem instantâneamente e outros, aos poucos,  de acordo que vc vai ficando longe….vai se desmanchando….desmanchando….
Talvez, isso tenha acontecido pq nunca havia se formado um!!Com direito a nó de marinheiro!!!
Mas é estranho como as pessoas acham que para ter um laço firme…vc tem que está todo dia com elas!!E quando vc se vai…só resta lembranças e situações nas quais vc já não se sente mais inserido nesse meio, porque as pessoas criam esse novo ambiente…que significa que vc não está mais incluido!!!
Mas, isso não acontece do dia para noite!!
No passado….teve sinais de que esses laços não eram tão estreitados assim!
Até porque….o ser humano tem um mania de criar favoritos!!!E diz que isso é natural!!Mas eu acho que isso é um condicionamento…quase um vício!!!Pq?
Quando vc faz bastante besteira, fica excluído, perde tudo e renasce das cinzas. Você vê que não é bem assim….essa questão de favoritismo,escolher pessoas….é a questão de dar chance para alguém que vc nunca pensou que ia ser sua amiga.
Pq todo mundo vai com aquela intuição…”pow,esse cara parece legal!”….”Ela tem o mesmo gosto do que eu!”….e isso faz com que a gente se limite….e passe a criar o favoritismo!!!
Dizem que na vida é tudo escolhas….sim,é verdade!!!
Mas tudo na vida,também, é a questão de dar chance para o invisível, o incerto, o diferente….e esse ato de dar chance….encontra-se dentro das inúmeras escolhas que serão feitas ao longo de nossas vidas!!
Logo,eu olho para os meus antigos “amigos”…com carinho…com lembranças legais…mas que a distância…(que pena!)….destruiu laços,por escolheram o comodismo da amizade….e agora só sobraram fitas ao vento!!
Às vezes, presa em uma origem…alguns dos lados…. ou no passado cheia de lembranças profundas ou não… ou somente…soltas ao vento…se perdendo…se desgastando…até o esquecimento!!
Por isso…hj eu dou valor a tudo…mas não corro atrás das “origens”….simplesmente, fico feliz com o pouco que é muito e tão valioso para mim - Verdadeiros amigos!!!
O tempo tentou me enganar…fez de tudo para me manter longe delas…pq o tempo só tem 24 horas…e quando se cresce…fica adulto..o tempo fica preenchido por coisas consideradas importantes pela sociedade e que deve ser realizadas para se chegar a um objetivo comum próprio!!!!
Em resumo: Pense bem nas suas escolhas… dê sempre chance…não se condicione..mude….esqueça do favoritismo… Não fique preso em lembranças do passado que não sustenta uma amizade..não aceite pouco….não faça pouco…seja espontâneo…seja feliz por você mesmo….e seja feliz pelos outros….isso já preenche de montão o seu coração!!!
Kiss *.*

Life Unexpected - 01x13 - Love Unexpected - PERFEITO




“Quando eu era pequena, pensava que entendia como funcionava as coisas;
Meninas crescem,se casam com meninos;
Pais acompanham as filhas ao altar;
As coisas tinham uma ordem: Primeiro o amor; Então, o casamento; Depois com o pacote, um bebezinho;
Quando eu cresci, me dei conta, de que nem sempre as coisas funcionam dessa forma;
Meninas se casam com meninos;
Meninos se casam com meninas;
As mães, também, levam suas filhas ao altar;
Filhos podem vir antes do casamento;
Levei 32 anos para descobrir quem eu queria ser;
O que eu aprendi foi, as escolhas que fazemos diariamente, nos levam a quem queremos ser e com quem queremos estar;
É preciso lembrar de tudo que passou;
Chegar aqui, e se desprender dessas coisas;
Significa estar pronto para se comprometer;
Se entregar;
Significa que aceitando a realidade, suas fantasias podem se realizar.”